quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Não perca sua Esperança/ Don't lose your Hope

Continuação do conto Hope

Hope part II, hope you enjoy.
Sorry about english translations, but I can't to this alone (and I'm making it alone, so I'm trying to find someone to help me hahaha)


Hope - Part II


Fazemos fogo com um latão e algumas roupas "velhas", estamos todos muito cansados e alguns estou doentes. Amputações se tornaram algo comum e os remédios são escassos. Podemos usar magia, mas precisamos "economizar" isso, pois não sabemos quando virá o próximo ataque. Eles são inteligentes e atacam nossos curandeiros - Healers se quiser um nome maisbonito - agora contamos com poucos para nos auxiliar com os feridos.
Eu mesma não sei muitas magias de proteção ou cura, minha especialidade são magias de ataque. Adoraria que um dia essa guerra chegasse ao fim, não improta quem ganha ou perde, mas que simplesmente pudessemos viver em paz. Sei que a humanidade errou e talvez isso seja o que merecemos, mas queria um pouco de paz.
Estamos comendo alguns alimentos que roubamos no mercado. Apenas o fogo ilumina o local. Adoraria um banho também, mas isso já é pedir demais.
Enquanto como algumas bolachas - e faço vigia ao mesmo tempo - escuto uma tosse. Está meio longe. Droga será que mais alguém está aqui? Alerto mais dois patrulheiros e vamos investigar. Andamos pelo prédio abandonado, crio um pequeno feixe de luz para nos guiar e vamos em frente.
Mais uma vez escuto a mesma tosse, parece de uma pessoa doente, talvez com tuberculose.
Ilumino os cantos da sala que estamos e em um deles tem um corpo sentado. Um mendigo, ele é bem pálido e tem longos cabelos brancos, devem arrastar no chão mesmo que ele fique de pé. Suponho que tenha mais de um metro e noventa, pois mesmo sentado ele parece enorme, seu corpo esguiu não mostra marcas de nada, como se nunca nem tivesse se arranhado. Não possuí pelos no corpo, exceto cabelos e sombrancelhas. Ele tem uma faixa nos olhos e veste uma especie de túnica.
É muito estranho, ele mais parece um missionário. Bom acredito que ele deva estar com fome e me aproximo.
—Tome senhor, coma um pouco - estendo minha mão com um pouco de comida
Como sou estúpida, ele tem uma faixa nos olhos, deve ser cego.
Seguro a maõ dele e coloco um pouco de comida em sua boca e depois água. Os outros patrulheiros tentam me impedir, mas eu não deixo, afinal, que mal poderia causar um mendigo.
—Obrigado - diz o mendigo
Ele olha para mim, na verdade parece estar olhando para mim, como se soubesse o exato local onde está meu rosto. Sua faix caí e olho diretamente em seus olhos, orbes brancas e brilhantes, parecem espectrais, ficam o olhar em mim e por alguns instantes eu vejo toda minha vida passar dentro de minha cabeça e depois vejo todo o caminhas da humanidade até os dias hoje. Isso tudo acontece em questão de segundos, meu cérebro parece que vai explodir.
A luz que criei fica mais forte iluminando quase metade da sala e vejo na parede ondele ele está encostado, duas enormes sombras de asas, elas devem ser do tamanho da parede onde ele está encostado.
—Um anjo, droga - retiro minha adaga da cintura - você pode ter me enganado...
Eu não vi ele se movimentar, simplesmente sumiu e quando percebi os dois patrulheiros estavam caídos e ele no centro da sala. Suas asas eram translúcidas. Nunca tinha visto nada igual na minha vida. nem o mais poderoso anjoc onseguia fazer aquilo.
—Não quero lutar contra você minha jogem. E também seria covardia - diz o anjo calmo e serenamente - quero encontrar um velho amigo e acredito que você pode me ajudar, não é mesmo Hope.
Droga ele leu a minha mente, mais poderoso do que imaginei.
—O que o faz pensar que eu o ajudarei? E como eu poderia acreditar em você depois do que todos os anjos fizeram?
—Não ache que eu faço as coisas do mesmo modo que meus irmãos menores - retrucou o anjo - eles nem sequer estão no mesmo nível que eu.
Ele pareceu arrogante, como se fosse indestrutível.
—Agora me escute. Preciso encontrar aquele que deixei no meu lugar. Está na hora do primordial Cadfael retomar o seu posto.
Fico paralisada, um primordial bem diante dos meus olhos, por mais absurdo que pareça algo me diz que é verdade. Talvez agora eu tenha um motivo para ter esperança.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Hope

Tinha prometido um novo conto, mas tive problemas técnicos e nãoc onsegui postar. Vamos agora a um pedaço dele.

I had some problems to post a new tale. Well here it comes!



Hope - Part I

Meu nome é Hope, sim, isso significa esperança em inglês. Minha mãe me deu esse nome, pois ela achava que era um jeito de não perder a esperança. A humanidade está quase extinta, muita coisa aconteceu desde a vitória dos cavaleiros.
Não sabem do que estou falando? Os 4 cavaleiros do apocalipse, bom eles ganharam. Christian foi derrotado e Caroline também, com isso os 4 cavaleiros estavam livres para destruir tudo.
Os primordiais não interferem, malditos, os únicos que poderiam no ajudar simplesmente viraram as costas. Uma droga de um pacto os proibiam de interferir em assusntos da Terra. Muito bom isso, agora todos os humanos vão desaparecer da face da Terra.
Tenho 17 anos e vivo na pior situação possível, com doenças assolando os locais, a fome está matando mais do que a AIDS sonhou em matar um dia, plantações são destruídas do dia para noite.
Cadfael desapareceu, não é mais umd os primordiais. Como eu sei disso? Com a derrota dos "hérois" todos ficaram sabendo da existência dos anjos e dos demônios e claro que com isso toda a sua história, pois não precisavam mais se esconder. Conquistariam a Terra e nada iria impedir.
A guerra dura dua sdécadas já, anjos e demônios se matando e matando humanos. Os 4 cavaleiros reinam supremos e quando lhes bem interessa eles saem e devastam algum lugar. na verdade eles estão a procura de Isaack, filho de Christian e Caroline, bom sabe como é né, ser filho da maior sensitiva do mundo e de um ser metade anjo e metade demônio deve ter suas vantagens. Ele está desaparecido há muitos anos e era nossa única esperança, mas um homem sozinho não pode ganhar uma guerra.
Estou patrulhando o local com meus amigos ou o que sobrou deles na verdade. Encontramos um prédio abandonado que podemos usar como esconderijo temporário.
Precisamos nos mudar sempre, pois eles sempre descobrem onde estamos, cada vez que fugimos alguém é perdido, ou deixado para trás. Quando começamos a fugir eram mais de 400, agora devem ter no máximo 50 e estou sendo bastante modesta.
Invadimos o prédio e ele parece estar vazio, ótimo, ficaremos aqui alguns dias, comendo os ratos e se dermos sorte por perto terá algum supermercado que não foi saqueado.
O pior de tudo isso é saber que nós humanos criamos tudo isso, tentando imitar o poder dos anjos, aquilo que chamamos de magia, uma gração de poder angelical - poder dos primordiais - destruimos nosso próprio mundo e acabamos soltando aquilo que não deveríamos. Agora espero que Deus tenha piedade dos que sobraram.
Eu mesma aprendi um pouco de magia, para encantarmos nossas armas, afinal armas de fogo normais não os matam. Também sei um truque ou outro de ataque e defesa, mas nada comparado ao poder de alguns.
Nasci no meio da guerra, era 2010, eles perderam, não deveriam ter perdido, mas é muito egoismo culpar qualquer um dos dois, eles tinham o destino de toda humanidade nas mãos, imagina, você colocar o destino do mundo inteiro e de tudo que nele vive nas mãos de apenas duas pessoas. Acho que eu não aguentaria, mas Caroline aguentou, lutou até o fim. Não sei se está morta, desaparecida sim, quanto a Christian, minha mãe disse que o viu ser desintegrado pelo cavaleiro da Morte, uma criança, pelo menos era o aspecto que ele tinha.
Ele apenas encostou em Christian e ele desapareceu do mundo. Não queria ser Caroline.
Espero que ela esteja viva, mas se estiver está muito velha para lutar eu acho, mas seria ótimo se ela estivesse viva. Esperança, é isso que meu nome significa e estou quase perdendo isso.
Nos alojamos no prédio, passaremos a noite aqui. Meu turno para ficar de guarda, todos os outros dormiram.
Tenho a péssima sensação de não estar sozinha.
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quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Retornando as atividades/Back to Work

Back to Work
I was writing my book, making plastic works, drawing, working and studying.
It took a long time but want to start a new story and post here tomorrow.Today I put a picture of a job they did and I stated yesterday (in college) - a work entitled "Freedom", hope you enjoy.

Voltando as atividades.
Estava escrevendo meu livro, fazendo trabalhos plásticos, desenhando, trabalhando e estudando. Isso tomou muito tempo, mas pretendo começar um novo conto e publicar aqui amanhã.
Hoje vou colocar uma foto de um trabalho que fiz e expus ontem (na faculdade) - obra intitulada de "Liberdade", espero que gostem.
Depois coloco outras fotos.





sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Conclusão do conto Patchworks. Espero que gostem.
Muito sono para escrever algo descente.

Conclusion of Patchworks' tale. I hope you like.
I need sleep, I have no brain at this moment to write something useful.


Patchworks (Part IV - Final) Colcha de Retalhos

Eu sei o quão perplexo está, sabe como é, crio o destino de todos, da humanidade, dos anjos, dos demônios e de qualquer outro ser vivente que não seja o Criador ou um dos primordiais.

O que tenho para lhe pedir é muito simples, mas primeiro preciso te explicar o motivo.
Atravessei as eras protegendo vocês, vigiando vocês, admirando vocês. Desde o começo da criação até agora. Vi todas as guerras e as mortes, mas existem regras, nenhum dos primordiais podem interferir na vida dos seres viventes, isso inclui todo universo, apenas podemos assistir. Isso se deve ao fato de podermos destruir o seu mundo com uma pequena porcentagem de nosso poder. Na verdade podemos destruir qualquer dimensão ou mundo que quisermos, mas não fazemos isso. Motivo? Simplesmente não queremos.
Muito derramamento de sangue, guerras e torturas. Mataram no nome Dele, vocês deram um nome para Ele. Ele nunca quis que vocês matassem em seu nome, Ele nunca esperou nada de vocês. Foram feitos para serem imperfeitos, uma imperfeição que os tornaria únicos. Nunca esperamos nada de vocês também, mas são como filhos para nós e temos o maior zelo do mundo por vocês.
De todos os primordiais eu sou o que mais me intrigava com vocês, sempre quis estar presente e já desci para a Terra muitas e muitas vezes. Certo, você sabe disso não é? Afinal conversamos há alguns séculos.
Realmente me entristece ver o que está acontecendo, estão evoluindo muito e bem depressa e mostrando que podem se superar em tudo o que fazem, criar a mais inimaginável ferramenta e o melhor, sem usar magia, sem usar a energia concedida para vocês. Devo levar em consideração que a maioria de vocês não acredita em magia nos dias de hoje, ficaram céticos, exigentes, descrentes. Ele nunca quis que vocês fossem crentes com ele, pois ela sabe que no intimo, mas bem no intimo de vocês existe esse amor que não precisa ser demonstrado. Tudo bem, eu posso estar errado agora, essa é uma das poucas coisas que me traz uma certa incerteza.
Vocês se destruírem dessa forma me entristece de uma forma descomunal e sabe o pior? Estou “sozinho”. O Criador foi embora. Não sabia? Ele não está mais lá em cima, foi embora faz um tempo e deixou que nós tomássemos conta daqui. Nenhum dos primordiais faz idéia de onde ele esteja. Simplesmente se foi.
Ele abandonou a humanidade que tanto ama e criou? Ir embora não quer dizer que tenha abandonado, quando se ama muito alguém é difícil se desvincular desse alguém, mas quem ama de verdade não restringe ou prende esse alguém. O deixa livre para viver, para ir e vir.
Acredito que é isso que ele vez conosco. Estamos livres, podemos ir para qualquer lugar e eu sei que Ele está nos vendo, pelo menos de vez em quando.
Quando Ele partiu, fui convocado. Conversei com ele, não lembrava a última vez que tínhamos conversado, séculos, milênios talvez. Foi muito bom, me enchi de alegria e algo que vocês chamam de esperança. Então veio a noticia – Estou partindo, cuide deles para mim, sei que os ama tanto quanto eu. Confio em você e adeus – foram suas últimas palavras e eu desabei, sim, da mesma forma que vocês. Não sentia mais sua presença e muito menos sua energia.
Estava eu, com muitas dúvidas, qual seria o motivo de eu ser o único primordial a ouvir suas ultimas palavras? Contei para os outros e todos ficaram desolados, consegui até mesmo o Abismo chorar. Eles se rebelaram, mas ainda amavam o Criador.
Sozinhos, sem rumo ou alguém para nos dizer o que fazer. Não podia desistir, afinal eu devia cuidar de vocês melhor do que nunca, pois tinha sido a última vontade Dele, pois é a última vontade Dele.
Olhe seu mundo agora, olhe o que demos a vocês. Vocês destroem, poluem, matam tudo o que demos, tudo o que depositamos amor para fazer. Muitos não se importam mais em preservar. Alguns dos anjos enlouqueceram com isso e desceram a Terra para punir vocês. Na forma dos antigos deuses nórdicos, celtas, egípcios, maias, incas e tudo mais que vocês imaginarem. Criaram conflitos. Eles os odiavam. Estavam destruindo tudo que foi lhe dado.
Eu vejo isso há bastante tempo e sei que você também. O que mais me despedaça por dentro é saber que vocês farão isso e não poder impedir. Não me importo mais com as regras, mas não é justo, vocês não teriam a menor chance. Querem estragar o mundo de vocês dessa forma, estraguem, mas não me obriguem a assistir tudo isso.
Estou cansado de tudo isso, cansado mesmo, preciso do que vocês chamam de férias. E muito longas.
Não irei suportar a humanidade que tanto amo se destruir, pois é isso que acontecerá,, vocês se destruíram e sei que um dia não restará mais nada a não ser um deserto com o que um dia foi a humanidade. Isto te assusta? Imagine para mim que tenho isso gravado em meu cérebro.
Agora quer saber o que venho lhe pedir?
Aahbran Javan, eu, Cadfael, anjo primordial do destino lhe ofereço algo que nunca pensei oferecer a ninguém. Gostaria que ficasse no meu lugar como guardião do destino e da humanidade. Então o que me diz velho amigo, aceita?

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Mais uma parte do conto. Realmente está divertido de escrevê-lo. A tradução para o inglês (sim tenho amigos que não falam português) virá quando eu acabar todo o conto, por isso esperem. Sem muito o que escrever hoje, apenas que estou preparando os desenhos que vão ilustrar o conto. Até mais.

Another part of this tale. Is really fun write it. The english translation (yes I have friends that don't know portuguese) willcome when I end the tale, so wait. I haven't so much to write today, justa that I'm making the illustrations for the tale. se you.

Patchworks (Parte III) - Paradoxo

Sim, claro, você quer saber sobre Adão e Eva, pois se tudo foi criado como eu disse, onde eles entram nessa história.

Você se lembra de que eu disse que Ele sonhou com vocês e com o jardim do Éden? Por acaso não lhe passou pela cabeça por quanto tempo ele sonhou? Bastante tempo, isso posso te garantir. Pecado, surgiu de um sonho e é exatamente por isso que vocês pecam. Como eu já tinha dito, eu e meus irmãos somos perfeitos – dentro do ponto de vista de vocês – por que somos os estágio final de “evolução”, um estágio que vocês não vão alcançar, nenhuma alma passa dos limites de se tornam anjo. Digamos que eu e meus irmãos fomos um “experimento” que ainda bem parou conosco.
Primordiais, é dessa forma que os ocultistas nos chamam.
Também tem dúvida na parte das almas? Veja bem, a quantidade de ações boas e ruins não te diz se vai para o céu ou inferno e sabe o motivo? Não temos como medir isso, como posso medir se uma pessoa merece ou não algo ou algumas coisa, ainda mais se tratando de atos bons e ruins, muitas vezes os “vilões” tem mais motivos para serem vilões do que os heróis tem para impedi-los, ou seja, não temos como medir esse nível de bondade.
Olhe, Hitler, um bom exemplo. Todos sabem o quão cruel ele foi, mas e os benefícios, hoje a Alemanha é um ótimo país por conseqüência de coisas que ele fez. Ele cometeu atrocidades, mas também trouxe benefícios, como eu iria julgar alguém assim. Obvio que, algumas almas são aclamadas pelos planos e te garanto que os céus não se preocuparam em não ter a alma dele.
Então, não perca toda a sua vida sendo um bom samaritano achando que isso te levará para a cidade de prata, apenas viva como você gosta de viver. Seja bondoso por você mesmo e não para ganhar algum prêmio.
Agora sim, voltando a Adão e Eva – eu realmente não sei como vocês conseguem comer nesses “Fast Foods” – a partir deles tudo foi pensado e feito.
Depois que nós, os primordiais criamos e moldamos, estava na hora de assistir o filme do começo. O universo estava praticamente criado, ou pelo menos uma boa parte dele. Faltava um local para vocês. Terra, esse é o nome que vocês deram, finita e com limites. Precisava evoluir e então os primeiros seres foram criados, organismos unicelulares que iriam evoluir e passar por gerações e gerações. Exato meu caro, Darwin tinha razão, mas agora você sabe o motivo dele ter razão.
Após criar vocês e a evolução estava na hora de assistir e delegar alguns postos para nós. Eu fiquei responsável pelo destino de toda humanidade, que ainda nem existia e meus outros irmãos tiveram outras tarefas.
Pulemos os dinossauros, vamos direto a vocês. Humanos, maravilhosos, fracos, simples, frágeis, a melhor e maior criação Dele. Com qualidades e defeitos, totalmente imperfeitos e em um corpo que poderia se quebrar com facilidade. Não cansava de olhar vocês. Inteligentes e astutos. Eu tinha um grande dever a cumprir, cuidar para que vocês evoluíssem.
É totalmente paradoxal, eu controlo o destino e sendo assim o futuro também, mas eu dou liberdade para que vocês tracem seu próprio futuro. Estranho? Eu não acho. Você pode mudar seu futuro, se assim quisesse você poderia se matar agora e eu não poderia impedir, afinal você constrói seu futuro e destino, mas ao tomar essa decisão que está escrevendo seu futuro sou eu. Seria como o maior teatro de todos com um diretor que conseguisse prever os “improvisos” e depois que ele antecipar os improvisos eles automaticamente se tornam roteiro da peça principal.
Me desculpe, mas é que para mim é tão fácil de entender. Agora mesmo em nossa conversa, estou traçando o destino de toda a humanidade, até o seu que está sentado aqui. Eu sei o que você vai dizer antes de dizer, mesmo você trocando as frases a todo momento em sua mente de forma aleatória dentro do livre arbítrio, não forço você a pensar nada, mas escrevo o que você pensa no momento em que você toma outra decisão.
Não pergunte como eu faço isso, pois é natural do meu ser.
Agora você quer saber o motivo de nossa conversa. Bom, mais ou menos a quanto tempo nos conhecemos? Talvez dois mil anos, acho que é isso. Lhe deixei imortal para que pudesse viver durante as eras e vivenciar tudo. Lembro muito bem de como aconteceu, você tinha medo de morrer e ter vivido pouco e eu decidi apostar em você, saber como seria se um humano vivesse por muito tempo, ou pelo menos por uma pequena fração do que eu vivi. Obvio que muitos são imortais, vocês descobriram nossos poderes e o chamaram de magia, uma versão muito reduzida do que podemos fazer e que consome muito de sua energia vital, mas é bem próximo ao nosso poder em questão de origem. Outros fizeram pactos com anjos e demônios. E alguns simplesmente fazem milagres, na verdade não são milagres, são “magias” que as vezes vocês não sabem que possuem, uma pequena parte da essência de nosso Criador, mas não me pergunte o critério que ele tem para que alguns de vocês possam ou não ter e o mesmo acontece com as reencarnações, alguns reencarnam e outros não.
Você queria viver muito e com a permissão dele eu lhe concedi isso e por diversas vezes você me pediu para morrer, mas eu nunca atendi. Você viu todos os horrores possíveis para um ser humano nas piores tragédias e guerras. Agora você se acostumou, entendeu o motivo de ter sido você.
E é agora que eu quero que você retribua o favor. Preciso de sua ajuda.